Pelo território das mãos, hei de ultrapassar o obscuro
sentido que fenece quando crio.
Abriu a porta depois de ter retirado as palavras de onde
nenhuma fechadura segurava a alma de fugir.
Desde os primórdios do desejo, a fome é o que corresponde
continuidade.
A escrita tem fé.
Mario Quintana tem a beleza-riqueza do eternamente simples.
Tem inventos em que as pessoas nos fazem
irradiar!
O luto é a travessia do solitário para nunca
mais voltar.
A natureza
reconcilia um pedaço de Deus que no homem faz dizer.
Um pouco de doçura enquanto a inocência não fora perdida.
Estou naturalizado a desposses. Possuir contradiz eixos de onde
me esmolo ser. Só permaneço inacabado quando o verso aceita carregar-me mais
uma vez ébrio de ter.
Exercia contemplação pela escassez de suas tentativas de
belo. Doer a falta não ousaria encantar o horizonte com tanto motivo
extinguido.
Sei mais sobre o medo do que sobre os versos que verti nesta
tarde. Os medos doem a cada escrita, só eles revelam a verdade que traduzo
poetizar.
Permaneço governado pela letra que simplesmente arremata
sentidos para eu reajuntar a lei e ter voto do que sobreviver
O pai é, senão um falo a dor.
Reformo intervalos para alguém que me lê. Coloco neles as
palavras pareando profundidade e aspiração ao saltar-me desde tempos
inacabados.