domingo, outubro 21, 2012


Pelo território das mãos, hei de ultrapassar o obscuro sentido que fenece quando crio.

Abriu a porta depois de ter retirado as palavras de onde nenhuma fechadura segurava a alma de fugir.

Desde os primórdios do desejo, a fome é o que corresponde continuidade.

A escrita tem fé.

Mario Quintana tem a beleza-riqueza do eternamente simples.

Tem inventos em que as pessoas nos fazem irradiar!

O luto é a travessia do solitário para nunca mais voltar.

A natureza reconcilia um pedaço de Deus que no homem faz dizer.

Um pouco de doçura enquanto a inocência não fora perdida.

Estou naturalizado a desposses. Possuir contradiz eixos de onde me esmolo ser. Só permaneço inacabado quando o verso aceita carregar-me mais uma vez ébrio de ter.

Exercia contemplação pela escassez de suas tentativas de belo. Doer a falta não ousaria encantar o horizonte com tanto motivo extinguido.

Sei mais sobre o medo do que sobre os versos que verti nesta tarde. Os medos doem a cada escrita, só eles revelam a verdade que traduzo poetizar.

Permaneço governado pela letra que simplesmente arremata sentidos para eu reajuntar a lei e ter voto do que sobreviver

O pai é, senão um falo a dor.

Reformo intervalos para alguém que me lê. Coloco neles as palavras pareando profundidade e aspiração ao saltar-me desde tempos inacabados.